Movimento Cívico pela Linha do Vouga

"Estamos na luta pela Linha do Vouga. Todos nós sonhamos com algo e todos nós ambicionamos algo. Aquilo com que sonhamos e com que ambicionamos é que a via estreita tenha um futuro e não um fim. Queremos que preservem a última linha de via estreita do país, que a renovem, que lhe "limpem a cara". Não queremos que a eliminem pois faz parte da nossa história. Queremos que os nossos filhos, netos e bisnetos, possam, no futuro, desfrutar das mesmas aventuras que todos nós (ainda) podemos desfrutar. A história da Linha do Vouga é algo que tem de ser preservado, pois um país que não preserve a sua história, não é um país. A via tem um potencial turístico enorme, assim como uma afluência de passageiros que consideramos sustentável caso a oferta de comboios seja melhorada. Em Espanha, encontram-se alguns exemplos de como a via estreita pode ser rentável no século XXI, basta para isso algum dinamismo e vontade política para que isso aconteça de igual modo em Portugal."

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Fim do secretismo: governo confirmou desejo pela mudança da bitola

O MCLV foi ontem confrontado com notícias que, não sendo nenhuma surpresa, vieram confirmar aquilo que tanto temiamos: o governo colocou um ponto final no secretismo e assumiu o desejo de mudar a bitola do troço norte da Linha do Vouga.

Curiosamente, e sendo hoje o Dia Mundial da Rádio, fomos contactados pela Antena 1 para reagirmos a estas notícias, que dão conta da confirmação de que o estudo que o governo está a levar a cabo sobre a Linha do Vouga, entre outro objetivos, visa analisar a possibilidade de reconverter o troço norte para bitola ibérica. 

Aproveitamos, assim, para agradecer à rádio pública nacional pela oportunidade em ouvir-nos e assim podermos divulgar o nosso ponto de vista, o qual partilhamos aqui na íntegra:

Notícia + Áudio (Notícias RTP):


Áudio (Destaques Antena 1):


MCLV, 13 de fevereiro de 2025

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Ultrapassamos a marca dos 10 mil seguidores no Facebook

A nossa página continua a crescer e já ultrapassamos a marca redonda dos 10 mil seguidores no Facebook. Esta é mais uma pequena conquista que nos permite afirmar que, a seguir à própria CP, o Movimento Cívico pela Linha do Vouga é provavelmente a "entidade" com maior capacidade na promoção e divulgação da Linha do Vouga. 

Somando os seguidores de todas as nossas redes sociais, este número cresce para os 11 mil, o que demonstra que as pessoas continuam interessadas por esta linha centenária e estão preocupadas com o seu futuro. A nossa luta caminha a passos largos para os seus 14 anos e os tempos que se avizinham esperam-se difíceis, mas desafiantes, visto estar cada vez mais perto a decisão quanto aos moldes com que a linha será modernizada. 


Queremos continuar a crescer e estamos convictos que este número poderá ser ainda maior, por isso apelamos a todos aqueles que nos acompanham para darem o seu pequeno contributo seguindo a nossa página. Todos seremos poucos, mas poucos podem fazer muito! O nosso muito obrigado a todos os que nos apoiam e seguem fielmente o nosso trabalho!


Quanto mais longe chegar a nossa mensagem, maior será a probabilidade de vencermos a luta por uma Linha do Vouga moderna e a servir cada vez melhor as populações. Por isso, se ainda não nos segue, convidamo-lo a fazê-lo pois esse pequeno contributo é um grande incentivo para nós. Pode seguir-nos também nas seguintes plataformas: 


Facebook: https://www.facebook.com/Pelalinhadovouga


Instagram: https://www.instagram.com/movimento_civico_linha_vouga/  


X: https://x.com/mclvouga 


Youtube: https://www.youtube.com/@movimentocivicolinhavouga 


Spotify: https://open.spotify.com/show/6FTlRpMAUje2mGSc5yh1Ct 


MCLV, 12 de fevereiro de 2025

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Material circulante que a Linha do Vouga precisa pode estar em Espanha

O país vizinho acabou de encostar material circulante que acreditamos que poderia ser utilizado na Linha do Vouga. Com a conclusão da modernização da Linha de Alicante a Dénia, seis automotoras diesel, modernizadas em 2005, prestaram o último serviço no passado dia 27 de janeiro. 

Um dos grandes problemas da Linha do Vouga é o facto de ter um parque de material circulante bastante reduzido e pouco moderno. Há alguns anos que vimos a apelar para que esse parque seja reforçado e inclusive alguns responsáveis da CP até já afirmaram que haviam identificado composições em Espanha e Grécia com vista ao seu aluguer. A verdade é que os anos têm passado e ainda não chegou um único novo comboio a esta linha, continuando a ser as "antigas" UDD 9630, que com grandes dificuldades, vão dando a resposta possível ao serviço comercial de passageiros. 


Com a conclusão dos trabalhos de renovação do troço central, e não se vislumbrando sequer um projeto para eletrificação da linha conforme previsto no Plano Nacional Ferroviário, torna-se imprescindível a ampliação da frota de comboios (a diesel) a curto prazo, para que a operadora pública possa prestar um serviço minimamente adequado às necessidades das populações. Eventualmente, a solução poderia passar pelo aluguer destas automotoras que acabaram de ser encostadas no país vizinho. 


A automotora 2511/2512 (antiga 2315/2316), em Villajoyosa, em 2007. Foto: F. Sabaté (Listadotren)

Ora, as automotoras de que falamos tratam-se das FGV Tram série 2500, que nasceram a partir da modernização das antigas MAN 2300, construídas a partir de 1966. Com uma renovação e modernização muito semelhante à efetuada nas Feve 2600, as seis unidades mantiveram os motores MAN, tendo sido adaptadas à marca "Tram", a partir de 2005, pela Sunsundegui. Como a Linha Alicante-Dénia está atualmente integrada no sistema de Tram metropolitano de Alicante, a empresa Ferrocarrils de la Generalitat Valenciana (FGV) anunciou, em maio de 2017, o processo de aquisição de seis novos comboios duplos de piso rebaixado por 52,8 milhões de euros, para substituir toda a série 2500, que permanecia em funcionamento apenas na parte não electrificada dessa linha (Benidorm-Dénia). Com a conclusão da modernização desse troço, o serviço passou a ser assegurado pelas unidades da série 5000, o que ditou a reforma da série 2500, que prestou o último serviço no passado dia 27 de janeiro.


Na imagem, observamos à esquerda a moderna unidade da série 4200. À direita, uma antiga unidade da série 2300 posa ao lado de outra da série 2500, respetivamente, em junho de 2017. Foto: Álvaro Rodríguez 

Ficha técnica das FGV Tram série 2500: https://www.listadotren.es/carac/fichadatos.php?id=484


Vídeo de tributo às FGV Tram série 2500:



MCLV, 10 de fevereiro de 2025

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Maquinaria da Azvi está de regresso à Linha do Vouga

Já chegou à Linha do Vouga a maquinaria que irá efetuar os trabalhos de ataque mecânico pesado no troço central. À semelhança do que aconteceu na intervenção do troço Oliveira de Azeméis-Feira, os responsáveis pela obra voltam a recorrer aos serviços do material pertencente ao Grupo Azvi. 

Esta semana registamos o regresso da atacadeira e da reguladora de balastro, pertencentes ao Grupo Azvi, à Linha do do Vouga, encontrando-se, neste momento, parqueadas junto à antiga estação de Albergaria-a-Nova. Segundo apuramos, a atacadeira que pertence à Mota-Engil - empresa responsável pela empreitada de renovação de via do troço central - encontra-se desativada para trabalhos de ataque mecânico pesado, efetuando apenas serviços de apoio à obra. 

O material da Azvi encontra-se parqueado junto à antiga estação de Albergaria-a-Nova, atual estaleiro destas obras de renovação.

O início dos trabalhos de ataque mecânico pesado está previsto para a próxima semana, os quais decorrerão no sentido norte-sul, partindo de Oliveira de Azeméis.

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Autoria das fotos: Bruno Soares

MCLV, 6 de fevereiro de 2025

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Já faltam menos de seis quilómetros para o troço central estar totalmente renovado

Trabalhos de renovação do troço central continuam a avançar no sentido sul-norte, mas no mês passado a frente de obra voltou a mudar. Após a pausa para as festas natalícias, as obras foram retomadas em Sernada do Vouga, no entanto, a meio de janeiro, a frente de obra foi alterada para a zona sul de Albergaria-a-Velha.

As imagens que aqui partilhamos foram captadas no decorrer do passado mês de janeiro, nos trajetos compreendidos entre os PK's 60.7-61.3 e 57.5-55.6 da Linha do Vouga, ou seja, entre a saída norte da estação de Sernada do Vouga e o início da "rampa de Albergaria-a-Velha", e entre o fim da referida rampa e a entrada sul daquela cidade, respetivamente. Significa, portanto, que resta intervir pouco mais de cinco quilómetros e meio do troço central: faltam cerca de três quilómetros correspondentes à maior parte do trajeto da rampa, assim como cerca de dois quilómetros e meio que separam a zona sul de Albergaria-a-Velha e o apeadeiro de Urgueiras. Importa, uma vez mais, referir que a via foi totalmente renovada com substituição integral de carris, travessas e balastro, ficando a faltar a execução dos trabalhos de ataque mecânico pesado, os quais deverão começar brevemente recorrendo à atacadeira da Azvi. 

Relembramos que os trabalhos de renovação de via do troço em questão tiveram início em meados de abril do ano passado, junto ao PK 33.4 (Oliveira de Azeméis), estando prevista a intervenção nos seus 29 quilómetros, com um prazo de execução de um ano, estando a cargo da empresa Mota-Engil Railway Engineering SA e da subcontratada Socicarril. É esperado que a empreitada seja finalizada no primeiro trimestre do ano corrente.

Galeria de imagens


Autoria das fotos: Bruno Soares

MCLV, 6 de janeiro de 2025

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Obras de renovação do troço central recomeçaram em Sernada do Vouga

Frente de obra do troço central prosseguiu durante o mês passado no sentido sul-norte, mas desta vez os trabalhos recomeçaram em Sernada do Vouga. Dadas as festividades natalícias, as obras decorreram apenas até ao dia vinte e foram intervencionados cerca de 300 metros.

As imagens que aqui partilhamos foram captadas no decorrer do mês de dezembro, no trajeto compreendido entre os PK's 61.3 e 61 da Linha do Vouga, ou seja, entre a saída norte da estação de Sernada do Vouga e o início da "rampa de Albergaria-a-Velha". Como já aqui tinhamos dado conta, devido aos danos provocados na via pelo grande incêndio de setembro, a frente de obra foi alterada para o sentido sul-norte, tendo os trabalhos recomeçado na estação anteriormente referida, após estar concluída a renovação do trajeto compreendido entre Urgueiras e Albergaria-a-Nova. Mais uma vez importa referir que a via foi totalmente renovada com substituição integral de carris, travessas e balastro, ficando a faltar a execução dos trabalhos de ataque mecânico pesado, os quais deverão começar brevemente recorrendo à atacadeira da Azvi. 

Relembramos que os trabalhos de renovação de via do troço em questão tiveram início em meados do mês de abril junto ao PK 33.4 (Oliveira de Azeméis), estando prevista a intervenção nos seus 29 quilómetros, com um prazo de execução de um ano, estando a cargo da empresa Mota-Engil Railway Engineering SA e da subcontratada Socicarril. É esperado que a empreitada seja finalizada no primeiro trimestre do ano corrente.

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Autoria das fotos: Bruno Soares

MCLV, 6 de janeiro de 2025
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