Movimento Cívico pela Linha do Vouga

"Estamos na luta pela Linha do Vouga. Todos nós sonhamos com algo e todos nós ambicionamos algo. Aquilo com que sonhamos e com que ambicionamos é que a via estreita tenha um futuro e não um fim. Queremos que preservem a última linha de via estreita do país, que a renovem, que lhe "limpem a cara". Não queremos que a eliminem pois faz parte da nossa história. Queremos que os nossos filhos, netos e bisnetos, possam, no futuro, desfrutar das mesmas aventuras que todos nós (ainda) podemos desfrutar. A história da Linha do Vouga é algo que tem de ser preservado, pois um país que não preserve a sua história, não é um país. A via tem um potencial turístico enorme, assim como uma afluência de passageiros que consideramos sustentável caso a oferta de comboios seja melhorada. Em Espanha, encontram-se alguns exemplos de como a via estreita pode ser rentável no século XXI, basta para isso algum dinamismo e vontade política para que isso aconteça de igual modo em Portugal."

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Publicações

domingo, 22 de junho de 2025

MCLV em reportagem no 'Jornal Diário' do Porto Canal


A propósito da nossa carta aberta ao ministro das Infraestruturas e do mais recente artigo sobre a Linha do Vouga divulgado pelo jornal "Público", o MCLV foi convidado pelo Porto Canal a prestar alguns esclarecimentos. 

Foi no "Jornal Diário" de ontem, 20 de junho, que Mário Pereira, um dos nossos representantes, teve a oportunidade de dar a nossa opinião sobre o estado atual desta via férrea, mostrar o que deve ser feito no imediato para tornar o serviço mais eficiente e o que perspectivamos para o seu futuro. 

Assista aqui a reportagem do Porto Canal na íntegra:



MCLV, 21 de junho de 2025

sábado, 14 de junho de 2025

Comboio Histórico do Vouga regressa para mais uma edição de Verão!


A temporada de 2025 do Comboio Histórico do Vouga regressa sábado, dia 5 de julho! Não perca esta oportunidade única de viajar na história ferroviária portuguesa. Desfrute da visita guiada ao Museu Ferroviário de Macinhata do Vouga e da arte urbana do AgitÁgueda Art Festival. 


Saiba mais em: https://tinyurl.com/bdr3ady7


Fonte: CP


MCLV, 14 de junho de 2025

sexta-feira, 6 de junho de 2025

CARTA ABERTA AO MINISTRO DAS INFRAESTRUTURAS E HABITAÇÃO


Exmo. Sr. Ministro Miguel Pinto Luz, 


Dirigimo-nos por este meio a vossa excelência para pedir uma melhoria geral das condições na Linha do Vouga. 


Como tão bem deve saber, a linha que defendemos atravessa o distrito de Aveiro ligando Espinho à sua capital, passando por Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Águeda. Esta nossa linha passa junto a várias zonas industriais localizadas precisamente no coração de uma das regiões industriais mais importantes do país. No entanto, os comboios atuais circulam apenas entre as 6h e as 21h, o que não serve minimamente as necessidades de quem trabalha por turnos nesta região. 


A CP justifica que alterar horários envolve mexer nas escalas dos maquinistas. Vimos por este meio pedir a sua intervenção, em conjunto com os empresários e sindicatos da região, para que sejam elaborados novos horários que reflitam e acedam às necessidades impostas pela realidade atual dos horários de trabalho, para que os operários vejam cumprido o direito ao transporte previsto na constituição. Além disso, mais comboios e horários ajustados permitirá libertar as estradas de muitos carros, visto que esta é uma das regiões onde as pessoas mais estão dependentes do automóvel, o que como bem saberá não ajuda ao cumprimento das metas climáticas. 


Estamos perfeitamente cientes de que outro grande entrave à concretização deste nosso apelo para a melhoria dos horários prende-se com a falta de material circulante. Infelizmente, nos últimos anos, a discussão centrou-se em demasia na mudança da bitola da Linha do Vouga, algo que estamos convictos de que não é minimamente necessário. O que é necessário é a reposição da interface com a Linha do Norte, em Espinho, e a criação de uma nova com a futura com a Linha de Alta Velocidade, no concelho de Santa Maria da Feira. 


O serviço comercial diário tem vindo a ser negligenciado, já que assistimos muitas vezes a supressões devido a avarias constantes do material circulante. A bitola estreita, que muitos criticam, acaba por ser uma mais valia no que toca à aquisição de material circulante, visto que há linhas de bitola estreita na Europa e um pouco por todo o mundo, logo será muito mais fácil adquirir material de bitola estreita do que bitola ibérica. 


Aplaudimos a integração no sistema Andante do troço da Linha do Vouga que está inserido na AMP, no entanto continua a faltar a modernização do sistema de bilhética com a implementação de máquinas automáticas, por exemplo. 


Por último, pedimos-lhe que ajude a replicar em toda a linha a iniciativa da câmara de Águeda, que junto com a IP e a CP, tem projetado a criação de novos apeadeiros e a relocalização de outros tantos. Pedimos-lhe, assim, para que tenha reuniões com os restantes municípios para que isso seja feito. 


Falta, ainda, resolver outras situações básicas como seja a automatização de passagens de nível, correção de traçado onde for possível e a eventual electrificação, mas enquanto a região espera por isso, as medidas que aqui lhe pedimos melhorariam substancialmente o serviço e a mobilidade no nosso distrito de Aveiro. 


Aguardamos a sua resposta, 


Com os melhores cumprimentos, 


Movimento Cívico pela Linha do Vouga


MCLV, 6 de junho de 2025


quarta-feira, 4 de junho de 2025

IP lançou concurso para aquisição de AMV's para o troço central

A recente RIV não contemplou a reposição dos AMV's na estação de Albergaria-a-Velha. Foto: Bruno Soares

Há cerca de meio ano, a Infraestruturas de Portugal já tinha confirmado a intenção em repor os AMV (vulgo agulhas) no troço central e nesse sentido avançou agora com o concurso público para a sua aquisição. 

Foi no passado dia 26 de maio que foi publicado em Diário da República o concurso público para a aquisição de quatro Aparelhos de Mudança de Via (AMV's) para a Linha do Vouga, com um preço base de 460 mil euros. Cada par destes aparelhos será aplicado nas estações do Pinheiro da Bemposta e de Albergaria-a-Velha, o que permitirá repor os cruzamentos de comboios nestes locais, Relembramos que estes foram temporariamente desativados após a recente empreitada de renovação integral de via que ali decorreu. 


Todos os AMV foram removidos da estação do Pinheiro da Bemposta durante esta RIV. Foto: Bruno Soares

Como já aqui tinhamos dado conta, com a reabilitação do troço em causa, a CP espera uma linha dotada "com a capacidade necessária para assegurar incrementos na oferta comercial, flexibilizando a exploração, aumentando substancialmente a velocidade comercial, compatibilizando-a com a da restante linha de modo a possibilitar um serviço de transporte Regional que efetivamente sirva as necessidades de mobilidade da população". A reposição destes AMV's é por isso fundamental. A operadora prevê ainda que o serviço comercial ferroviário seja reposto no próximo ano. 


Anúncio em DR: https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/anuncio-procedimento/13930-2025-919379651


MCLV, 4 de junho de 2025

segunda-feira, 2 de junho de 2025

'Cerca de 65% dos 800 mil passageiros que anualmente usam a Linha do Vouga fazem-no nos concelhos de Aveiro e Águeda'

Segundo o JN, o presidente da câmara de Águeda, Jorge Almeida, terá revelado que 65% dos passageiros que utilizam a Linha do Vouga fazem-no no seu troço sul. Estes dados permitem atestar quem está verdadeiramente empenhado na sua modernização. 

Considerando estas percentagens de distribuição dos cerca de 800 mil passageiros que utilizam anualmente a Linha do Vouga, significa que 520 mil utilizam o troço Sernada do Vouga-Aveiro e apenas 280 mil os troços restantes, entre Sernada do Vouga e Espinho. No entanto, é muito provável que a média anual de passageiros possa ultrapassar 1 milhão, já que a grande afluência que se verifica no troço norte durante o verão, tem tornado quase impossível a cobrança e respectivo registo de todas as utilizações. Convém esclarecer, também, que graças à preserverança da autarquia aguedense, o número de circulações no troço sul é atualmente superior ao do troço norte, contabilizando-se onze em cada sentido no troço sul e apenas oito no troço norte. 


A percepção de muitas pessoas é de que a Linha do Vouga tem uma fraca afluência, mas apesar do serviço que é prestado estar de facto obsoleto, a verdade é que apresenta uma média de passageiros superior, por exemplo, a uma linha eletrificada e de bitola larga como é o caso da Linha da Beira Baixa. 


Na nossa opinião, o maior número de utilizações no troço sul poderá ser mesmo justificado pelo empenho das autarquias que este atravessa, especialmente a de Águeda, que pretende uma modernização rápida e realista, e por isso tem tomado iniciativas e decisões que vão nesse sentido. 


As indecisões das restantes autarquias, sobretudo pela clara falta de consenso em relação à bitola, têm desviado as atenções quanto ao que realmente importa implementar na linha, o que poderá acabar por justificar esta decadência no número de passageiros. 


Apesar de ser possível a utilização do Passe Verde Ferroviário em toda a extensão da linha e do sistema Andante estar já implementado no trajeto inserido na AMP, continuam a existir várias indefinições, nomeadamente, quanto à reposição da interface com a Linha do Norte em Espinho, assim como quanto à relocalização e criação de novos apeadeiros, tanto no troço norte como no troço central. 


Também a falta do reajuste de horários e aumento de circulações, em boa parte justificada pela falta de material circulante, poderá contribuir para este afastamento das populações na utilização do comboio. Apelamos, portanto, para que todos os autarcas servidos por esta linha se foquem de uma vez por todas no que realmente importa, para que tenhamos uma modernização rápida e realista, evitando assim ilusões de projetos megalómanos, que apesar de aparentemente aliciantes, não servirão verdadeiramente os interesses das populações. As pessoas não andam de bitola, andam de comboio, e por isso queremos é mais comboios, mais frequência, mais conforto e queremos tudo isso o mais rapidamente possível.


Notícia JN: https://www.jn.pt/2779197839/agueda-quer-tres-novos-apeadeiros-e-reforco-de-horarios-da-linha-do-vouga/


MCLV, 2 de junho de 2025

sábado, 10 de maio de 2025

Ao fim de pouco mais de um ano, troço central está totalmente renovado

Durante o último mês, os trabalhos de renovação do troço central incidiram sobretudo nas últimas centenas de metros da "rampa de Albergaria" e nas suas "pontas", em Oliveira de Azeméis e Sernada do Vouga. Pouco mais de um ano depois, o troço intermédio da Linha do Vouga está totalmente renovado.

As imagens que aqui partilhamos foram captadas entre meados do passado mês de abril e o início do atual, nos trajetos compreendidos entre os PK's 32,8 e 33,3 (ponta norte, em Oliveira de Azeméis), entre os PK's 59,8 e 60,7 (correspondentes ao que restava intervir na "rampa de Albergaria"), e por fim entre os PK's 61,3 e 61,4 (ponta sul, em Sernada do Vouga). Significa, portanto, que após concluída a intervenção neste último quilómetro e meio, o troço central está finalmente renovado em toda a sua extensão.

No entanto, importa referir que a obra não está totalmente finalizada, visto que prosseguem os trabalhos de ataque mecânico pesado e regulação de balastro, bem como de reposição do funcionamento das passagens de nível automatizadas e de aplicação de sistemas de drenagem onde seja necessário. Salientamos, uma vez mais, que a via foi totalmente renovada com substituição integral de carris, travessas e balastro. Verificou-se ainda a remoção do último AMV da estação de Pinheiro da Bemposta, pelo neste momento é um troço "corrido", sem a possibilidade de cruzamentos e desvios.

Relembramos que os trabalhos de renovação de via do troço em questão tiveram início há pouco mais de um ano, mais concretamente em meados de abril de 2024, junto ao PK 33,3 (Oliveira de Azeméis). A empreitada tem precisamente um prazo previsto de um ano, com os trabalhos a incidir nos seus 29 quilómetros, estando estes a cargo da empresa Mota-Engil Railway Engineering SA e da subcontratada Socicarril. É esperado que o serviço ferroviário de passageiros seja reposto no próximo ano.

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Autoria das fotos: Bruno Soares

MCLV, 10 de maio de 2025
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