sexta-feira, 21 de novembro de 2025
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
Temos sido alertados por seguidores para problemas no troço central derivado quer do mau tempo, quer de falta de manutenção, neste caso das manilhas que passam por baixo da linha, para escoamento das águas pluviais.
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
Passaram 12 anos desde que o serviço ferroviário de passageiros foi suspenso no troço central da Linha do Vouga. Em 2013, devido ao avançado estado de degradação da infraestrutura, a velocidade máxima naquele troço já era de apenas 30km/h.
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| Nesta imagem, mostramos o "antes e depois" do estado da via, junto ao local onde ocorreu o descarrilamento de 2013. |
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| Neste quadro, mostramos os horários praticados atualmente pelo serviço rodoviário de substituição (táxi), os quais são praticamente idênticos aos que eram feitos pelo comboio antes da sua suspensão. |
Mas afinal, qual é o material circulante que poderia fazer este serviço? A resposta até poderá ser bem mais simples do que parece... Como todos sabemos, e a título de exemplo, um dos grandes sucessos da Linha do Douro é o comboio "Miradouro", constituído essencialmente pelas famosas locomotivas diesel CP 1400, dos anos 60, e pelas carruagens Schindler, dos anos 40. Ora, na Linha do Vouga é possível replicar uma composição relativamente semelhante, que poderia ser o comboio "MiraVouga", recorrendo às locomotivas diesel CP 9000, também dos anos 60, e às carruagens napolitanas, dos anos 30.
domingo, 19 de outubro de 2025
O MCLV completa mais um ano de intervenção cívica a favor de um presente digno e um futuro próspero para a Linha do Vouga, honrando e respeitando o seu passado.
Aproveitamos a ocasião para agradecer a todos os quantos nos seguem e que nos têm acompanhado nesta luta ao longo destes 14 anos. O vosso carinho, a vossa força e o vosso incentivo é muito importante para nós e esperamos que continuem por aí a apoiar a nossa luta, que certamente também é a vossa. Por isso, juntem-se a nós nesta causa e ajudem a nossa comunidade a crescer cada vez mais, seguindo-nos nas nossas redes sociais. Só assim a nossa voz poderá chegar mais longe e maior será a probabilidade de vermos as nossas propostas e reivindicações cumpridas.
Agora, já pode aceder ao nosso website e a todas as nossas redes sociais através de um único link: https://linktr.ee/mclvouga
Agradecemos aos cerca de 12 mil seguidores por fazerem parte desta nossa luta, desta nossa família. A todos vocês, um bem haja!
Por uma infraestrutura e um serviço ferroviário cada vez melhor, sempre! Pela Bitola Estreita, uma Ambição Larga! Viva o Movimento e viva a Linha do Vouga!
terça-feira, 7 de outubro de 2025
Na sua argumentação, o antigo secretário de estado recorreu a um estudo que técnicos da IP apresentaram ao governo em 2022, segundo o qual "a Linha do Vouga tem 303 curvas, das quais 222 (mais de dois terços) têm um raio inferior a 200 metros, o que significa que não se pode circular a mais de 50 km/h". Isto para mostrar que mudar a bitola desta via férrea, na prática, é construir uma linha inteiramente nova, e por isso Frederico Francisco considera "virtualmente impossível" que os novos estudos que o governo de Pinto Luz mandara executar venham a demonstrar o contrário.
Relembrou, ainda, que "os governos do PS incluíram a modernização e eletrificação desta linha no PNI2030" e que "as obras começaram, inclusive no troço central", cuja renovação (de via) já se encontra concluída, e por isso não consegue entender o porquê do serviço de passageiros ainda não ter sido ali reposto.
A resposta da parte do governo coube ao atual secretário de estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, que afirmou, com alguma insolência, que "o troço central não foi renovado" e que a intervenção ali feita serviu apenas para dotá-lo de "condições mínimas para nenhum comboio cair" e não para "servir para uma atividade da CP". Ora, na verdade, e aproveitando para esclarecer o senhor secretário de estado, a CP nunca deixou de ter atividade neste troço, uma vez que sempre recorreu a ele para fazer a rotação do material circulante e para levá-lo às suas oficinas, em Sernada do Vouga.
Além disso, quando diz que o troço central não fora renovado, Hugo Espírito Santo profere uma afirmação manifestamente falsa, e no nosso entender, desrespeitosa por quem ali executou a obra, pelo dinheiro ali investido (6,2 milhões de euros) e até mesmo por quem utiliza ou aspira a utilizar este meio de transporte. Mais grave ainda, o senhor secretário de estado faz estas afirmações depois da Infraestruturas de Portugal (IP), a empresa pública sob tutela do Ministério das Infraestruturas e Habitação, e do próprio ministro Miguel Pinto Luz, terem feito propaganda à conclusão desta obra, que segundo os quais, "reforça os níveis de fiabilidade, segurança, conforto e qualidade de serviço da infraestrutura ferroviária, beneficiando os milhares de passageiros que utilizam diariamente esta ligação".
Desta forma, acompanhamos integralmente as preocupações de Frederico Francisco nas diversas questões, assim como manifestamos a nossa profunda revolta e incompreensão pela inoperância da tutela em criar os (poucos) meios necessários que permitam a imediata reposição do serviço comercial de passageiros por via ferroviária, nem que seja pelo menos o que era efetuado antes da sua suspensão, em 2013, e que continua a ser realizado por via do táxi. Parafraseando o próprio Frederico Francisco, é preferível ter um serviço ferroviário não ideal a nenhum serviço e é por isso que apelamos e exigimos a sua imediata reposição, pois como já aqui fora referido, "não há nenhuma boa razão para que o serviço ferroviário entre Oliveira de Azeméis e Sernada do Vouga não seja retomado de imediato, após a conclusão das obras de renovação da linha".
©️ Imagens: ARTV
domingo, 5 de outubro de 2025
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| Cartaz da IL colocado próximo à estação de São João da Madeira. Foto: Vítor Gomes |
Poderia tratar-se apenas de uma brincadeira de mau gosto, mas é isso o que sugere um cartaz da IL colocado junto à passagem de nível localizada a escassos metros a sul da estação de São João da Madeira.
Reconhecemos total legitimidade às populações da zona sul da Área Metropolitana do Porto em reivindicarem o prolongamento do Metro do Porto aos seus concelhos, no entanto misturar isso com a modernização da Linha do Vouga é no mínimo imprudente e revelador de desconhecimento da nossa realidade ferroviária. Apesar dessa reivindicação não estar explícita no cartaz, e até reconhecendo que possa não ser esse o objetivo da sua mensagem, a verdade é que da forma como está elaborado acaba por levar a esse entendimento.
A Linha do Vouga já presta um serviço semelhante ao de um metro que, infelizmente, ainda não está modernizado. Se todos quisermos vencer ambas as lutas, não misturar "alhos com bugalhos" já será um bom princípio. Sugerir o encerramento da Linha do Vouga para se alcançar o tal "metro", seja ele através da reconversão em metro de superfície, seja ele através do prolongamento do Metro do Porto, é de facto de uma lamentável imprudência, pois como tão bem sabemos, no nosso país uma linha que encerra poderá nunca mais reabir.

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