quarta-feira, 9 de abril de 2025
sexta-feira, 4 de abril de 2025
Nas últimas semanas, a supressão de comboios no troço norte da Linha do Vouga tem sido uma constante, o que está a deixar-nos extremamente preocupados.
Em fevereiro, já tinhamos alertado para esta problemática no nosso podcast "Vouga em Movimento", mas é com enorme desagrado e preocupação que constatamos que a situação tem vindo a agravar-se, sobretudo no troço que liga Oliveira de Azeméis a Espinho. Nesse sentido, procuramos explicações junto de fontes ligadas à CP, as quais nos confirmaram que as supressões se devem a avarias do material circulante. Além disso, também ficamos a saber que não foi feita a devida rotação do material devido a problemas decorrentes das obras do troço central, que liga Oliveira de Azeméis a Sernada do Vouga, local onde se situam as oficinas. Alegadamente, problemas na sinalização da linha e na maquinaria do empreiteiro não terão permitido a circulação de comboios naquele troço.
Embora, nos últimos dias, a CP tenha acautelado o devido serviço rodoviário de substituição, a verdade é que somos um movimento que representa os utentes desta via férrea e por esse mesmo motivo não podíamos deixar de denunciar esta situação. Há anos que alertamos que ter apenas sete automotoras disponíveis para o serviço comercial é insuficiente. É urgente a aquisição de mais composições, e chegados a este ponto, não podemos tolerar mais desculpas, até porque sabemos que há material de bitola estreita disponível para aquisição em vários países. A própria CP já disse que havia material identificado na Espanha e na Grécia, mas lamentavelmente até ao momento nada se fez. Que este material venha e venha rápido, pois os utentes precisam que o comboio chegue, chegue a horas e chegue limpo.
Num país em que a procura pelo comboio tem vindo a aumentar graças ao Passe Verde ferroviário, a verdade é que com a constante inação por parte da tutela na resolução destes problemas, não será de admirar que a Linha do Vouga esteja em contraciclo com a realidade nacional. Infelizmente, o atual governo não pode ficar isento de responsabilidades, já que preferiu "brincar" aos estudos para mudança de bitola, sem primeiro ter criado as condições que garantissem o bom funcionamento do serviço atual. A juntar a isto, convém salientar que já deveriam estar a decorrer os trabalhos de renovação integral de via do troço Feira-Espinho. Segundo conseguimos apurar junto da IP, o início da empreitada estará dependente de "formalidades que ainda estão em curso" e por esse motivo "ainda não é possível indicar uma data para o seu começo".
terça-feira, 1 de abril de 2025
Assim que soubemos que a Renfe tinha colocado à venda sete locomotivas diesel Alshtom da série 1600 (ex-Feve), informamos de imediato a CP, alertanto uma vez mais para a urgência na aquisição de material circulante de bitola métrica.
Para nosso espanto, a operadora ferroviária nacional informou-nos hoje que já se encontra a negociar com a sua congénere espanhola a aquisição de duas destas locomotivas, sendo que, para já, o entrave é o elevado preço unitário que ronda os 300 mil euros.
Caso se confirme a compra e a tão aguardada vinda para a Linha do Vouga, esta não será uma estreia, mas sim o regresso deste modelo ao território nacional, visto que, no passado, irmãs destas locomotivas da ex-série CP 9020 serviram durante vários anos nas vias estreitas do norte.
Ficha técnica das locomotivas Alsthom s1600: https://www.renfe.com/es/es/grupo-renfe/sociedades/renfe-alquiler/servicios/tipos-de-servicios/venta-permanente/locomotora-diesel-electrica-s1600
** ATUALIZAÇÃO **
Mentira de 1 de abril
Esta publicação, como muitos já calculavam, tratou-se na nossa mentira de 1 de abril. No entanto, não é nenhuma mentira que a Linha do Vouga precisa URGENTEMENTE de mais material circulante, dadas as constantes supressões que se têm verificado nos últimos tempos.
Foto: MACD 3 (Flickr)
segunda-feira, 17 de março de 2025
O Movimento Cívico pela Linha do Vouga juntou-se às dezenas de movimentos de utentes que manifestaram-se, no último sábado, em Coimbra.
Além da reunião para a eleição dos novos dirigentes do MUSP - Movimento de Utentes do Serviço Público, foi realizada uma marcha de protesto, onde foi exigido aos responsáveis políticos melhorias em várias áreas, desde os transportes públicos à educação e saúde.
Partilhamos aqui, na íntegra, a nossa intervenção:
"O MCLV esteve presente no 15° Encontro Nacional do MUSP, a quem agradecemos publicamente o convite à nossa participação. Para quem não nos conhece, a nossa luta começou em outubro de 2011, quando o governo de Passos Coelho tentou fechar a Linha do Vouga. A linha não encerrou devido à luta das populações, dos autarcas e por uma petição pública que foi dinamizada por um dos mais antigos partidos políticos do nosso país. No entanto, em 2013, acabou mesmo por encerrar o serviço ferroviário no seu troço central, entre Oliveira de Azeméis e Sernada do Vouga. Desde o início que fizemos pressão para a sua reabertura, através da imprensa regional e por reuniões com autarcas e partidos. Tivemos a nossa primeira vitória com a renovação integral de via que está em curso e a reabertura desse troço poderá acontecer já este ano. No entanto, ainda temos muitos problemas na linha. Temos constantes supressões devido a avarias de material circulante. Continuamos a ter apenas sete automotoras disponíveis para o serviço regular de passageiros, quando é mais fácil adquirir automotoras de bitola métrica do que de bitola ibérica... Defendemos a última via estreita do país. Todas as outras fecharam. Este governo, sobretudo na pessoa do Ministro Castro Almeida, defende a mudança de bitola na Linha do Vouga. Somos contra, pois não é necessário, além de considerarmos tecnicamente impossível e mais caro. Em vez de 120 milhões de euros para requalificar a totalidade da linha, de Aveiro a Espinho, a mudança de bitola significará a construção de uma linha nova, que poderá custar mais de 300 milhões, para apenas um terço da sua extensão, entre Espinho e Oliveira de Azeméis. Defendemos, portanto, a modernização da totalidade da Linha do Vouga mantendo a bitola estreita, com a reposição da interface com a Linha do Norte e a construção de uma outra com a futura Linha de Alta Velocidade. Além disso, outras das nossas reivindicações passam pela construção e relocalização de novos apeadeiros, horários que sirvam os trabalhadores por turnos e a integração do seu troço norte nos comboios urbanos do Porto, com a aplicação do sistema Andante.
Aos que nos seguem e apoiam a nossa luta, apenas podemos garantir que não vamos desistir. A luta continua. Viva o Vouguinha e viva a Linha do Vouga!"
Notícia "Sic Notícias": https://sicnoticias.pt/pais/2025-03-16-video-movimentos-de-utentes-de-todo-o-pais-sairam-a-rua-e-manifestaram-se-em-coimbra-4e5bd696
Fotos: FB da União dos Sindicatos de Coimbra
MCLV, 17 de março de 2025












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