Movimento Cívico pela Linha do Vouga

"Estamos na luta pela Linha do Vouga. Todos nós sonhamos com algo e todos nós ambicionamos algo. Aquilo com que sonhamos e com que ambicionamos é que a via estreita tenha um futuro e não um fim. Queremos que preservem a última linha de via estreita do país, que a renovem, que lhe "limpem a cara". Não queremos que a eliminem pois faz parte da nossa história. Queremos que os nossos filhos, netos e bisnetos, possam, no futuro, desfrutar das mesmas aventuras que todos nós (ainda) podemos desfrutar. A história da Linha do Vouga é algo que tem de ser preservado, pois um país que não preserve a sua história, não é um país. A via tem um potencial turístico enorme, assim como uma afluência de passageiros que consideramos sustentável caso a oferta de comboios seja melhorada. Em Espanha, encontram-se alguns exemplos de como a via estreita pode ser rentável no século XXI, basta para isso algum dinamismo e vontade política para que isso aconteça de igual modo em Portugal."

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domingo, 10 de agosto de 2025

Imagens incríveis da 'Rampa de Albergaria' após a sua recente renovação


No vídeo que aqui partilhamos, com uma perspectiva aérea como nunca antes visto, podemos observar uma automotora UDD 9630 a percorrer os 4 quilómetros deste verdadeiro ex-líbris da Linha do Vouga, o qual permite vencer o desnível de quase cem metros de altitude, entre Albergaria-a-Velha e Sernada do Vouga. 



Autoria do vídeo: Fernando Liberato


quarta-feira, 23 de julho de 2025

Regresso e testes da locomotiva CP 9005 na Linha do Vouga

Locomotiva CP 9005 pronta a tracionar o comboio histórico para marcha de ensaios. Foto: Vitor Gomes

Neste vídeo, mostramos o momento exato em que, no passado dia 17 de julho, em Aveiro, a locomotiva Euskalduna/Alsthom CP 9005 regressou à Linha do Vouga, após um longo período de restauro nas oficinas da CP. Nos últimos dias, têm decorrido as respetivas marchas de ensaio, nas quais, inclusive, a histórica locomotiva diesel já tracionou o comboio histórico, entre Sernada do Vouga e Aveiro.


 🎬 Créditos: Imagens captadas por Bruno Soares e Vitor Gomes

sexta-feira, 18 de julho de 2025

Locomotiva CP 9005 já chegou à Linha do Vouga!

Na manhã de ontem, a histórica locomotiva Euskalduna/Alsthom CP 9005 foi transportada de Contumil para Aveiro, onde chegou à Linha do Vouga pouco depois do meio-dia. 

Este foi o culminar de um longo processo de recuperação, que teve o seu início há três anos, nas oficinas da CP. Esta locomotiva regressa, assim, a uma linha onde prestou esporádicos serviços na já longínqua década de 90. Agora, é esperado que  juntamente com a sua irmã CP 9004, seja responsável pela tração do Comboio Histórico do Vouga.

O Movimento Cívico pela Linha do Vouga aproveita a ocasião para saudar e parabenizar a equipa de recuperação e manutenção dos comboios históricos da CP - Comboios de Portugal, pelo magnífico trabalho realizado!

Galeria de imagens


Autoria das fotos: Bruno Soares

Vídeo


 Autoria do vídeo: World RailWay

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

A evolução do restauro da locomotiva CP9005 e o regresso da Allan CP9310 aos carris

Allan CP9310 no exterior das oficinas de Guifões, a 23 de novembro de 2024. Foto: Histórias de Comboios

A propósito da celebração do seu 47° aniversário, a APAC organizou uma viagem especial para visita ao Complexo Oficinal de Guifões. 

Foi durante esta iniciativa comemorativa, realizada no passado dia 23, que os participantes foram surpreendidos com o regresso da Allan CP9310 aos carris, onde nela puderam viajar algumas centenas de metros no interior do complexo. 

Entre outros trabalhos de relevo, também foi possível observar a evolução da recuperação da locomotiva CP9005, a qual poderá vir a ser uma mais valia para a fiabilidade da operação do Comboio Histórico do Vouga. 

Deste modo, é com grande expectativa que o MCLV aguarda o regresso destas duas composições à Linha do Vouga, tornando a sua oferta turística ainda mais robusta e apetecível. Segundo fonte da CP, a transferência destas composições estará dependente da libertação de espaço nas cocheiras de Sernada do Vouga, o que só deverá acontecer aquando da ampliação do Museu Ferroviário de Macinhata do Vouga.

Fotos: Marco Cambinas

Vídeo: APAC

MCLV, 29 de novembro de 2024

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Marcha especial para rotação de material circulante com passagem pelo troço central renovado


Neste vídeo, o MCLV apresenta o acompanhamento da marcha especial, entre Oliveira de Azeméis e Sernada do Vouga, para a rotação de material circulante, com vista à ida às oficinas. Nas imagens, captadas a 7 de setembro, é possível observar a composição composta pelas automotoras UDD 9637 (à cabeça) e 9634, com passagem pela parte do troço central já renovado em Travanca e Figueiredo, e ainda por Pinheiro da Bemposta, Branca, Albergaria-a-Nova e Albergaria-a-Velha. 


Infelizmente, as automotoras encontravam-se de tal forma vandalizadas que não nos foi sequer possível ocultar as pinturas indesejadas, pelo que pedimos desde já desculpa pela partilha das imagens neste estado, mas apenas são reveladoras desta triste e dura realidade.


MCLV, 26 de setembro de 2024

quarta-feira, 29 de maio de 2024

CP aplicou sistema de portas automáticas na automotora UDD 9634

A automotora UDD 9634 voltou recentemente das oficinas de Guifões. Foto: Bruno Soares

Passou quase despercebido mas este "pequeno" grande upgrade implementado na automotora UDD 9634 representa um avanço rumo à modernidade na Linha do Vouga. 

Vista exterior do botão para abertura automática de portas. Foto: Bruno Soares

Até há bem pouco tempo persistiu o obsoleto sistema pneumático de abertura de portas nas velhinhas automotoras, mas esse cenário, ao que tudo indica, está prestes a mudar. Isto porque a CP aplicou o sistema electrónico de abertura de portas automatizado na automotora UDD 9634, que regressou aos carris há pouco mais de um mês, após revisão nas oficinas de Guifões.


Vista interior dos botões para abertura automática de portas. Foto: Bruno Soares

Este upgrade representa uma melhoria substancial nas condições de segurança destas composições, dada a particularidade de só ser permitida a abertura de portas para o lado em que efetivamente existir plataforma de embarque de passageiros. Uma nota menos positiva para as práticas de vandalismo que continuam a assolar a Linha do Vouga e que, infelizmente, já causaram estragos na automotora em questão.


Pormenor do novo botão de abertura e respetivo aviso de segurança. Foto: Bruno Soares


MCLV, 29 de maio de 2024

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Comboio Histórico do Vouga (opinião)

Um dos nossos sonhos, um dos nossos "projectos" que levaram à criação deste Movimento, um dos nossos objectivos e uma das nossas intenções para a sobrevivência da via estreita em Portugal, e neste caso em concreto, da Linha do Vouga, vai ser cumprido! O Comboio Histórico do Vouga é uma realidade e estará ao alcance de todos a partir de Julho. 


No entanto, como seria previsível ao longo deste processo, nem tudo são boas notícias. Nas últimas semanas, o executivo da câmara municipal de Águeda divulgou os horários e preços para esta nova oferta turística, que mais tarde vieram a ser confirmados pela própria CP- Comboios de Portugal. É precisamente o preço que faz manchete no campo das notícias menos boas. Várias pessoas têm demonstrado o seu descontentamento pelos preços "proibitivos" deste comboio histórico (29,50 euros para adulto e 16 euros para criança). 

Chegamos, portanto, a uma fase em que o nosso Movimento têm de assumir uma posição que permita dar vóz a todos os quanto se demonstraram desiludidos pelos preços anunciados. Se olharmos para a história da via estreita e os princípios da sua utilização, verificamos que existe um contra-senso muito grande quando nos dias de hoje se tenta transformar um comboio histórico de via estreita num produto "gourmet". De facto, este comboio histórico está, por enquanto, muito longe daquilo que idealizamos para a Linha do Vouga. 

Este ou qualquer outro comboio de carácter turístico que fizesse serviço nesta linha deveria ser virado para as massas e não apenas para quem tem "massa"! Efectivamente, não temos dados que nos permitam calcular os custos operacionais deste serviço nos moldes actuais, mas estamos convictos que não se deve ou não se tem de obter o retorno, quase que à força, do investimento que foi feito logo no ano de estreia. Ora, na nossa opinião e sendo este o ano zero do Comboio Histórico do Vouga, os preços deviam ser mais apelativos (por exemplo 20 euros adulto, 10 euros criança) de forma a captar a atenção de quem pretendesse viajar em família ou até mesmo de instituições públicas como escolas ou lares da terceira idade. Lamentamos de igual modo que, neste momento, o Comboio Histórico do Vouga seja visto, de certa forma, como mais um aperitivo para quem pretende viajar... no Comboio Histórico do Douro.  

Apesar de discordarmos dos preços que serão praticados nesta fase inicial, o comboio histórico continuará a ser promovido e apoiado por este Movimento, pois queremos imenso que obtenha sucesso. Temos a perfeita noção que está na mão de todos nós contribuir para que este serviço seja um sucesso e se repita em anos futuros. Como tal, deixamos aqui mais um excelente vídeo para "aguçar a boca" de todos aqueles que estão "sedentos" por viajar no "novo Vouguinha".


Texto: Movimento Cívico pela Linha do Vouga
Vídeo: Fernando Liberato (Youtube)

domingo, 7 de maio de 2017

Locomotiva que fará parte do comboio histórico já chegou!


O dia 5 de Maio de 2017 ficará, certamente, na memória de todos aqueles que gostam e que são entusiastas da via férrea portuguesa, nomeadamente, da Linha do Vouga. Este foi o dia em que chegou à "nossa" linha a locomotiva que fará parte do comboio histórico que começará a circular em julho deste mesmo ano. 


A locomotiva CP Alsthom 9004, chegou a Aveiro por volta das 15 horas, tendo já efectuado a viagem entre essa localidade e Sernada do Vouga, onde terá chegado cerca das 16h30. Esse destino final coincide com o local onde ficará resguardada.  


Com a chegada da locomotiva, a CP iniciará uma plano de formação de maquinistas para efectuarem este serviço turístico. Relembramos que dia 20 deste mês, o comboio histórico já terá de estar operacional, uma vez que será efectuada a primeira viagem, exclusiva apenas a convidados. 

Fotos: Eduardo Guardão

sábado, 22 de abril de 2017

Imagens inéditas do Vouguinha no ano de 2002!


Neste vídeo raro datado do ano de 2002, podemos observar a passagem de comboios na Linha do Vale do Vouga em diversos locais tais como Ul (Oliveira de Azeméis) e Macinhata do Vouga, bem como algumas locomotivas a vapor que andaram nesta Linha e que se encontram agora expostas em pedestais. Automotoras das séries CP9630, CP9400 e CP 9300 (comboio socorro). Locomotivas a vapor VV313, VV14 e CPE202.

sábado, 8 de abril de 2017

Possível horário para o comboio histórico


Ainda não é oficial mas, segundo algumas fontes, consta que a partir do dia 1 de julho a composição histórica irá circular aos sábados, entre Aveiro e Macinhata do Vouga, com o seguinte horário:
Aveiro 13h40 - Macinhata 15h08
Macinhata 16h25 - Aveiro 19h08

A partir de julho, é a altura de começarmos, portanto, duas campanhas: Uma pela promoção do comboio (e da região); outra pela utilização da locomotiva a vapor CP E-214, que faz parte deste comboio.

Importa sublinhar que a CP ensaia, desta forma, uma segunda versão do conceito já utilizado na Linha do Douro, desta vez numa região onde o aproveitamento turístico tem sido sobejamente negligenciado. Por esse mesmo facto, queremos aplaudir e parabenizar a coragem desta companhia ferroviária, que poderá contar com todo o nosso apoio para a realização deste tipo de actividades.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

''Vouga histórico'' já tem data de arranque!


Pode marcar na sua agenda! O comboio histórico arranca a 20 de maio, numa viagem exclusiva a convidados da operadora. No dia 1 de julho arrancam as viagens para o público em geral.

Ao que tudo indica, a viagem inaugural será feita entre Aveiro e Águeda, o que deixa na dúvida se o trajecto turístico também contempla Sernada do Vouga.

Certo é que as viagens serão efectuadas com recurso à locomotiva diesel CP Alsthom 9004 e três carruagens do início do século XX,  durante todo o verão, entre julho e setembro. Se ainda vai marcar as suas férias, este será certamente um óptimo plano.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Um ''cheirinho'' do comboio histórico!


Já conhece o futuro comboio histórico da Linha do Vouga? Não? Então deixamos-lhe aqui um "cheirinho"daquilo que poderá ver e usufruir já no verão de 2017. Nas imagens, datadas do ano de 2006, podemos observar a locomotiva diesel CP Alsthom 9004 a rebocar a carruagem histórica CEYF 466. Estas manobras decorreram entre o posto de manutenção (da extinta Linha do Corgo) e a estação da Régua.  

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Visita ao Museo Vasco del Ferrocarril e Euskotren (Parte 1)

No âmbito de estudar e comparar a realidade da Linha do Vouga com a de outras linhas do mesmo género existentes noutros países da Europa, o Movimento Cívico pela Linha do Vouga partiu à descoberta do Museo Vasco del Ferrocarril e do Euskotren (Linha Kostaldea), situados no País Basco, Espanha.

Automotora Allan 9301 
Locomotiva E205
Vista panorâmica do museu

Começamos por visitar o museu, sobretudo por apresentar relíquias "portuguesas", nomeadamente a locomotiva CP Henschel & Sohn E205, que serviu na Linha do Corgo, e a nossa mítica automotora CP Allan 9301, um verdadeiro símbolo da Linha do Vouga. Para saber mais sobre a parte histórica do museu e como estes comboios chegaram até Espanha, clique aqui!

Estas imagens foram captadas durante a visita ao museu, que tem um custo simbólico de 6 euros e inclui viagem no comboio histórico entre a estação de Azpeitia, onde se situa todo o complexo museológico, e a estação imediatamente seguinte Lasao. Como realizamos a visita numa sexta-feira, a viagem procedeu-se na automotora Allan, com uma duração de cerca de 45 minutos para percorrer 10 quilómetros (ida e volta), incluindo paragem em Lasao, para um momento de explicações históricas sobre a antiga via férrea e sobre a automotora. De resto, reencontrar esta automotora e poder viajar nela era o nosso principal objectivo do dia. O comboio histórico a vapor realiza-se apenas ao fim de semana. Percorremos cerca de 800 quilómetros, entre Portugal e Espanha, para ver algo que poderia existir perfeitamente (e até melhor) "aqui ao lado", em Sernada do Vouga.

Paragem em Lasao, num dia chuvoso
Velho relógio da estação de Lasao
Já no interior da automotora Allan 9301

A visita ao museu deixou-nos com um sentimento misto de satisfação e revolta. Satisfação por existirem espaços deste género, que preservam e valorizam a história das linhas métricas. Por outro lado, revolta pelo simples facto de não existir algo do género em Portugal. O nosso país encerrou mais de 700 quilómetros de vias férreas nos últimos anos, a maioria eram via estreita. Restam os 90 quilómetros da Linha do Vouga, que ligam Espinho e Aveiro, e os 4 quilómetros do Metro de Mirandela (ex. Linha do Tua) entre Carvalhais e Mirandela. 

Fachada do museu de Macinhata do Vouga, Portugal

Existem, para além do núcleo museológico de Macinhata do Vouga, outros museus, em Portugal, dedicados quase exclusivamente às linhas métricas, tais como o museu de Lousado e o núcleo de Arco de Baúlhe. No entanto, nenhum destes apresenta um espólio tão elaborado e tão vasto como o do Museo Vasco del Ferrocarril, muito menos a possibilidade de interagir num verdadeiro museu vivo, com viagens históricas. Concluímos, portanto, com esta viagem, que o complexo de Sernada do Vouga, aliado ao núcleo de Macinhata do Vouga, é o único em Portugal que apresenta, do nosso ponto de vista, todo o potencial para se tornar em algo muito semelhante, ou até superior, daquilo que encontramos na região basca, uma vez que a Linha do Vouga continua activa.    

No próximo capitulo iremos abordar aquilo que nos deixou verdadeiramente estupefactos... A Linha Kostaldea, inserida na rede de linhas de via estreita (electrificadas) do Euskotren!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Sorefame - UDD 9630


A Série 9630, também conhecida como Vouguinha, é um tipo de automotora, utilizada pela companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses na Linha do Vouga e no Ramal de Aveiro, em Portugal. Foram construídas na fábrica da Amadora da empresa Sociedades Reunidas de Fabricações Metálicas, tendo entrado ao serviço em Setembro de 1991, para reforçar os serviços na Linha da Póvoa. Vieram, desde logo, preparadas para adaptação a tracção eléctrica, devido ao facto de, nesta época, existir um projecto de electrificação desta linha.

Em 2002, data em que a Linha da Póvoa encerrou para obras de adaptação ao Metro do Porto, esta unidades foram destacadas para a Linha do Vouga e o Ramal de Aveiro, substituindo as automotoras da Série 9300.

Caracterização

Cada automotora desta série é formada por dois veículos acoplados, sendo um motorizado, e o outro, rebocado. Uma das distinções desta série, em relação às outras automotoras da sua geração a circularem em Portugal, era o número de circuitos electrónicos presentes, destacando-se o sistema informático, para a regulação da marcha.

Ficha técnica

Características de exploração
Ano de entrada ao serviço: 1991
Número de automotoras: 7 (9631 – 9637)
Dados gerais
Construtores: Sorefame / Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles
Bitola de Via: 1000 mm
Tipo de composição: Unidade Dupla a Diesel (motora + reboque)
Tipo de tracção: Gasóleo (diesel)
Transmissão
Fabricante: ABB / Henschel
Motores de tracção
Potência: 434 CV
Características de funcionamento
Velocidade máxima: 90 km/h

Fonte: wikipedia.pt

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Duro Dakovic 9700-9400


Em 1980 a CP adquire em segunda mão aos caminhos de ferro Jugoslavos dez Unidades Quádruplas Diesel numeradas série 9700.À chegada a território Nacional tiveram de ser rebitoladas, uma vez que a bitola dos Caminhos de ferro Jugoslavos é de 760mm. Eram unidades problemáticas a vários níveis: motores Fiat de baixa qualidade acoplado a uma má transmissão mecânica; sistema de portas que abria para o exterior o que surpreendia os passageiros e por vezes provocava ferimentos, assim como a própria estrutura das unidades que provocava danos e problemas de inserção na via. A formação UQD foi rapidamente abandonada em detrimento de formações UTD e UDD ficando, consequentemente, várias motoras intermédias sem uso. No entanto não foi feito qualquer outro tipo de intervenção nas unidades e as viagens eram feitas aos solavancos o que fez com que fosse atribuída a estas unidades a alcunha de "Xepa" em homenagem a uma personagem de novela que se balançava muito, a dona Xepa.

Descrição técnica 9700

Construtor: DURO DAKOVIC
Ano de Construção: 1963 e 1969
Ano de entrada ao serviço na CP: 1980
Ano de retirada ao serviço: nd
Velocidade máxima: 60 km/h
Comprimento total: 59,5 metros
Funcionamento em múltipla: Não
Disposição: Motora + motora + motora + motora
Motorização: 4 motores Fiat 221 HO 710
Potência: 185 cavalos ( por motor ); 595 cavalos disponíveis para utilização
Transmissão: mecânica de 5 velocidades

Em 1992 decidiu-se modernizar profundamente as UTD a todos os níveis, mantendo apenas a caixa e os bogies, sendo que estas novas unidades foram re-numeradas série 9400 e postas em funcionamento na Linhas do Vale do Vouga. As formações UDD 9700 foram sendo abandonadas e convertidas nas unidades 9500 ( USD ) através de um projecto designado LRV 2000 que visava construir um veículo ligeiro e económico com padrões de qualidade modernos.
Com a afectação gradual das 9630 à Linha do Vouga, as 9400, à semelhança do que aconteceu com as Allan 9300 tornaram-se desnecessárias e foram vendidas a Moçambique e ao Peru.

Descrição técnica 9400

Construtor: DURO DAKOVIC
Ano de Construção: 1963 e 1969
Ano de entrada ao serviço na CP (após modernização): 1992/93
Ano de retirada ao serviço: 2002/2003
Velocidade máxima: 51 km/h
Comprimento total: 44,5 metros
Funcionamento em múltipla: Não
Disposição: Motora + motora + motora
Motorização: 3 motores Volvo THD 101 GB (um por unidade)
Potência: 187 cavalos (por motor); 560 cavalos disponíveis para utilização
Transmissão: Hidráulica Voith

Fonte: www.transportes-xxi.net

 

Allan Série 9300


As míticas automotoras Allan 9300, de performances mais modestas que as suas irmãs 0300, foram desenhadas com a via estreita em mente e as limitações consequentes. Face às 0300 tinham uma menor potência assim como menor velocidade máxima, não obstante as configurações de motora +  reboques eram iguais. A sua vida útil foi passada essencialmente nas Linhas do Tua, Dão, Vouga e alguns serviços na Linha da Póvoa agora explorada pelo Metro do Porto, tendo sido retiradas ao serviço em 1990.
À semelhança das suas irmãs 0300, nos anos 80 levaram motores diesel novos, embora da marca Volvo, tendo sido mantidos os motores de tracção e a transmissão Smit originais. Com as linhas do Tua e Dão em agonia, o encerramento da Linha da Póvoa e a introdução das 9630 na Linha do Vouga estas unidades tornaram-se desnecessárias e foram abandonadas aos efeitos do tempo. A 9307 foi convertida em comboio socorro e a 9301 vendida ao Museu Vasco del Ferrocarril, mantendo o esquema de decoração e o símbolo da CP, e tornando-se num pólo atractor de visitantes. A unidade 9310 encontra-se magnificamente preservada e apta a circular  embora não esteja exposta no exterior.

Descrição técnica 9300

Clique para ampliar
Construtor: NV Allan
Ano de Construção: 1954
Ano de retirada ao serviço: 2001/02
Velocidade máxima: 70 km/h
Comprimento: 18,5 metros
Funcionamento em múltipla: Até 2 unidades
Combinações possíveis: Motora, Motora + Motora, Motora + Reboque + Motora
Motorização diesel: Volvo
Motorização eléctrica: 4 motores Smit GT30/27 S
Potência do grupo gerador: nd
Potência do grupo de tracção: 284 cavalos
Transmissão: eléctrica

Fonte: www.transportes-xxi.net

 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Comboios de Portugal coloca locomotivas de via estreita à venda

O operador ferroviário português Comboios de Portugal (CP) propõe-se alienar duas locomotivas diesel de via estreita para fins ferroviários, museológicos, turísticos ou culturais.

Imagem: Phil Richards – Livração/Alsthom 9002
Segundo o operador,  em informação publicada no seu site, as duas locomotivas de via estreita, ”encontram-se retiradas da exploração comercial há 12 (doze) anos, e serão vendidas pela CP no estado em que se encontrem no momento da sua alienação, podendo, após reabilitação, destinar-se a fins ferroviários, museológicos, turísticos ou sociais.“

As locomotivas encontram-se no Parque Oficinal da EMEF em Guifões, têm com a numeração UIC 90 9410690053 (Alsthom 9005), e 909410690061(Alsthom 9006). Os valores pedidos são de 50 mil euros para a  Alsthom 9005, e 25 mil euros para a Alsthom 9006. A CP não revela o estado operacional actual das locomotivas, mas informa que não suporta eventuais custos de oficina ou transporte.

A CP informa ainda que os veículos podem ser visitados através de solicitação para o correio eletrónico locdve@cp.pt , mas sem que as locomotivas possam ser colocadas em funcionamento ou desmontados quaisquer equipamentos.

As propostas de potenciais interessados devem ser remetidas, segundo o Modelo de declaração de manifestação de interesse – Anexo IV , para o correio eletrónico locdve@cp.pt até ao dia 30 de setembro de 2013.

Mais informações podem ser encontradas no site da CP Aqui

Fonte: webrails.tv

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ALLAN pela Linha do Vouga

Alla pela Linha do Vouga.



Anos
A idade da Linha do Vouga
98 Quilómetros
Via férrea ativa entre Espinho e Aveiro
610000 Passageiros
Média anual na Linha do Vouga

Galeria

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